Fiz um post falando sobre o novo terminal de ônibus do aeroporto de Guarulhos e já falei um pouco sobre os ônibus da Airport Bus Service, mas aqui vou falar melhor.
Geralmente uso transporte público nos lugares, e o serviço da Airport Bus Service é sempre interessante de usar, sendo os ônibus executivos ou os ônibus normais do que o governo chama de linha suburbana.
Ônibus executivos
Os executivos partem com destino a São Paulo: para o aeroporto de Congonhas, Praça da República (centro), terminais Rodoviários do Tietê e da Barra Funda, e Avenida Paulista. Estando no terminal 2 do aeroporto, para embarcar antes você tem que comprar uma passagem no guichê que fica perto do portão de desembarque, do lado de fora (você sai do portão e anda para sua direita).
Para pegar o ônibus você precisa ir ao terminal de ônibus, que fica ao lado do estacionamento (andando em frente, mais para a direita, como expliquei no post).
Se você está nos outros terminais eles param no que a empresa chama de "plataformas", que é um local na rua em frente aos portões de desembarque, que deverá estar sinalizado com uma placa (tipo esta da foto acima). Daí não sei como faz para comprar a passagem nestes terminais, mas deve ser nas plataformas mesmo.
A passagem custava R$ 45,00 em dezembro de 2018. Eu acho um valor alto, mas que levando em consideração as possibilidades de deslocamento, é bem justo.
Os ônibus são confortáveis, têm banheiro, têm wifi bom, são climatizados e geralmente têm poucos passageiros. Um Uber para a Avenida Paulista, por exemplo, geralmente sai mais do que R$ 60,00 reais (da última vez que vi, deu R$ 74,00). E eu prefiro o trajeto nestes ônibus do que de Uber.
Note que a senha pro wifi está sempre colada num cartaz no vidro junto aos primeiros bancos. Na minha última viagem a senha era airpot@0800.
Ônibus normais de linha (linha suburbana)
Diz o governo de São Paulo que esta linha foi pensada para os trabalhadores da região, mas com o preço atrativo, acaba sendo usada por vários turistas ou paulistanos que chegaram de viagem. Ela vai direto para a estação Tatuapé do metrô (podendo descer no caminho).
Realmente os ônibus não comportam muito bem o fluxo de passageiros que recebem, por isso todas as viagens que já fiz neles foram com os carros lotados e todo mundo apertado e desconfortável. Algumas dessas viagens estão entre as mais desconfortáveis da vida, e olha que já andei muito de ônibus. Fica no top five a viagem em que, no ônibus cheio, eu sentado na última fileira de bancos, naquela em que 5 ou 6 pessoas estão espremidas umas contra as outras, um senhor ligou pra sua mãe e ficou a viagem toda falando ao telefone, contando coisas da sua vida aos berros.
Os bancos deste ônibus são apertados, estreitos, geralmente as pessoas estão com malas, e as malas atrapalham mais. Há espaço para se colocar malas no ônibus, tipo um "curral" pra malas, mas nem todo mundo bota, e nem todas cabem lá depois que o ônibus enche.
Mas a passagem custa em torno de R$ 6,00, então é muito barato e chega relativamente rápido no Tatuapé (nunca demorei mais que uma hora), então vale bastante a pena se você puder enfrentar o desconforto (incluindo a possibilidade de ter que ir em pé, se for o caso).
Estes ônibus param no canteiro central do terminal 2 de Guarulhos, perto do que agora é o terminal de ônibus (mas não param no terminal, é no canteiro central da rua mesmo). Nos outros terminais, assim como os executivos, eles param nas plataformas, que são algum local na rua em frente aos portões de desembarque, que deverá estar sinalizado com uma placa.
Não tenho fotos deste ônibus, porque faz tempos que não viajo neles.
O chato das viagens
Um blog com dicas de viagens, experiências de turismo e histórias jornalístico-pessoais
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Terminal de ônibus no aeroporto de Guarulhos
No terminal 2 do aeroporto de São Paulo - Guaruhos agora há um novo local onde se pega os ônibus para a capital e outras cidades, inclusive os ônibus executivos Airpot Bus Service, que vão para a Avenida Paulista e Praça da República, além de Congonhas, Barra Funda e Tietê. É o novo Terminal de Ônibus (que antes não existia).
A localização é do lado do estacionamento, ou seja, saindo do desembarque do terminal 2, se anda para a direita até o fim do estacionamento. Há uma placa grande do outro lado da rua quando acaba o estacionamento indicando o terminal de ônibus, como se vê na foto acima. Daí é só atravessar na faixa de pedestre e chegar ao terminal, lá há placas indicativas de cada empresa indicando onde os ônibus param.
Também param lá aqueles ônibus das companhias aéreas que oferecem transporte para seus passageiros (como a Gol, que leva pra Congonhas). A empresa Pássaro Marrom e outras também estão usando o terminal. Veja o mapa do terminal abaixo:
Bom lembrar apenas que os ônibus de linha normal da empresa Airport Bus Service (os não-executivos), que vão até a estação Tatuapé e custam poucos reais, continuam parando no canteiro central da rua. Os ônibus estes vêm, param lá apenas para subir, e partem.
Airpot Bus Service executivos
A passagem destes ônibus estava R$ 45,00 reais em dezembro de 2018, o que não é um preço tão bom, mas se levando em consideração que os ônibus são bem confortáveis, têm banheiro e wifi, acho um valor bem decente. Um Uber pra avenida Paulista, por exemplo, sai mais de R$ 60,00, e, na minha opinião, não é tão interessante quanto esses ônibus.
(Se você está no terminal 1 do aeroporto, eles vão parar perto do desembarque, pegar quem está na parada, e partir, assim como os de linha fazem.)
Os ônibus normais da empresa, que fazem a linha Guarulhos/Tatuapé, custam em torno de R$ 6,00 mas são os ônibus mais desconfortáveis que existem. Os bancos são pequenos, estreitos, apertados, e geralmente eles estão cheios de pessoas cheias de malas, é sempre uma viagem desagradável (mas que é barata, então pode valer a pena).
A localização é do lado do estacionamento, ou seja, saindo do desembarque do terminal 2, se anda para a direita até o fim do estacionamento. Há uma placa grande do outro lado da rua quando acaba o estacionamento indicando o terminal de ônibus, como se vê na foto acima. Daí é só atravessar na faixa de pedestre e chegar ao terminal, lá há placas indicativas de cada empresa indicando onde os ônibus param.
Também param lá aqueles ônibus das companhias aéreas que oferecem transporte para seus passageiros (como a Gol, que leva pra Congonhas). A empresa Pássaro Marrom e outras também estão usando o terminal. Veja o mapa do terminal abaixo:
Bom lembrar apenas que os ônibus de linha normal da empresa Airport Bus Service (os não-executivos), que vão até a estação Tatuapé e custam poucos reais, continuam parando no canteiro central da rua. Os ônibus estes vêm, param lá apenas para subir, e partem.
Airpot Bus Service executivos
A passagem destes ônibus estava R$ 45,00 reais em dezembro de 2018, o que não é um preço tão bom, mas se levando em consideração que os ônibus são bem confortáveis, têm banheiro e wifi, acho um valor bem decente. Um Uber pra avenida Paulista, por exemplo, sai mais de R$ 60,00, e, na minha opinião, não é tão interessante quanto esses ônibus.
(Se você está no terminal 1 do aeroporto, eles vão parar perto do desembarque, pegar quem está na parada, e partir, assim como os de linha fazem.)
Os ônibus normais da empresa, que fazem a linha Guarulhos/Tatuapé, custam em torno de R$ 6,00 mas são os ônibus mais desconfortáveis que existem. Os bancos são pequenos, estreitos, apertados, e geralmente eles estão cheios de pessoas cheias de malas, é sempre uma viagem desagradável (mas que é barata, então pode valer a pena).
Marcadores:
aeroporto,
São Paulo,
transporte público
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Morro de São Paulo em agosto com chuva
Então, assim, ó: fui para ficar cinco dias em Morro de São Paulo, e realmente lá fiquei, só que choveu todos os dias - e mesmo que não tenha sido durante os dias inteiros só consegui ir na praia duas vezes, por menos de duas horas (mesmo quando não estava chovendo, o mar estava agitado e alto, e ficava nublado, e tinha vento, então nem calor estava).
Nesses dias, algumas observações:
- Não há muito a fazer se está chovendo. Você pode andar pela vila, pode andar pelas praias, pode subir o morro e ir até o mirante. Acabou.
- Passeios de barco? Não dá, com vento, friozinho e maré mais alta do que o normal, não tem graça. Diga adeus à sua vontade de conhecer as piscinas naturais e dar a volta à ilha (o mais famoso passeio).
- Recomendo uma pousada com piscina, porque se não der praia, você sempre pode ir pra piscina. Estava meio frio quando eu lá estava, então a piscina também estava fria, não era o melhor lugar, mas pelo menos havia a opção de nadar na água fria torcendo pra sair sol.
- Restaurantes não faltam da vila até a terceira praia, vários abertos até tarde (depois das 23h), então comer é só questão de escolher (e de adaptar o bolso, porque a maioria é cara); indo mais pro fim da passarela, na terceira praia, há uns com preços mais baixos, mas eles fecham mais cedo se não tiver clientes ( e com tempo ruim, não tem);
-Também não faltam atendentes na frente de quase todos os restaurantes e bares, qualquer hora do dia, te abordando, te oferecendo brindes (que automaticamente "esquecem" quando você aceitar entrar) e te perseguindo pela rua pra falar sobre o que eles servem. Isso foi o mais chato da viagem. Talvez esta situação seja agravada pela falta de turistas nos dias ruins, não sei;
- Também te abordam para vender passeios, em qualquer lugar. Lá ou querem te vender comida, ou passeio, ou festa. Não fomos em nenhum, porque o tempo não permitiu. Tem os de agências e tem os "avulsos", não sei bem como são, mas eu só contrataria de agência se fosse você;
- O lugar é conhecido pelas festas, mas era baixa temporada e com a chuva não fomos em nenhuma, porque realmente parecia que iam estar vazias; fomos na Toca do Morcego um dia logo após o pôr do sol (é bom ir ver o pôr do sol, mas não deu) e havia pouquíssimas pessoas por lá (e, cinco minutos depois, começou a chover) - mas o lugar parece que pode ser sensacional num dia bom;
Realmente fui numa semana ruim. Foi bacana ter conhecido, mas faltou muita coisa boa. Então, esteja ciente: lá chove também e pode não estar calor nem com mar calmo e verde e baixo.
Coqueiros na Terceira Praia, final de um dia |
Nesses dias, algumas observações:
- Não há muito a fazer se está chovendo. Você pode andar pela vila, pode andar pelas praias, pode subir o morro e ir até o mirante. Acabou.
- Passeios de barco? Não dá, com vento, friozinho e maré mais alta do que o normal, não tem graça. Diga adeus à sua vontade de conhecer as piscinas naturais e dar a volta à ilha (o mais famoso passeio).
- Recomendo uma pousada com piscina, porque se não der praia, você sempre pode ir pra piscina. Estava meio frio quando eu lá estava, então a piscina também estava fria, não era o melhor lugar, mas pelo menos havia a opção de nadar na água fria torcendo pra sair sol.
- Restaurantes não faltam da vila até a terceira praia, vários abertos até tarde (depois das 23h), então comer é só questão de escolher (e de adaptar o bolso, porque a maioria é cara); indo mais pro fim da passarela, na terceira praia, há uns com preços mais baixos, mas eles fecham mais cedo se não tiver clientes ( e com tempo ruim, não tem);
-Também não faltam atendentes na frente de quase todos os restaurantes e bares, qualquer hora do dia, te abordando, te oferecendo brindes (que automaticamente "esquecem" quando você aceitar entrar) e te perseguindo pela rua pra falar sobre o que eles servem. Isso foi o mais chato da viagem. Talvez esta situação seja agravada pela falta de turistas nos dias ruins, não sei;
- Também te abordam para vender passeios, em qualquer lugar. Lá ou querem te vender comida, ou passeio, ou festa. Não fomos em nenhum, porque o tempo não permitiu. Tem os de agências e tem os "avulsos", não sei bem como são, mas eu só contrataria de agência se fosse você;
- O lugar é conhecido pelas festas, mas era baixa temporada e com a chuva não fomos em nenhuma, porque realmente parecia que iam estar vazias; fomos na Toca do Morcego um dia logo após o pôr do sol (é bom ir ver o pôr do sol, mas não deu) e havia pouquíssimas pessoas por lá (e, cinco minutos depois, começou a chover) - mas o lugar parece que pode ser sensacional num dia bom;
Realmente fui numa semana ruim. Foi bacana ter conhecido, mas faltou muita coisa boa. Então, esteja ciente: lá chove também e pode não estar calor nem com mar calmo e verde e baixo.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Saindo de Salvador e chegando em Morro de São Paulo
Então, ir de Salvador para Morro de São Paulo é possível de três maneiras: aérea, marítima e semi-terrestre. Morro de São Paulo fica em uma ilha, é uma localidade na ilha de Tinharé (há outras localidades na mesma ilha também). Não é pertinho de Salvador.
Há a opção aérea, que seria minha preferida se não tivesse um preço tão mais alto que as outras. Agora que estou escrevendo, esta opção sai em torno de R$ 430,00 por pessoa, naqueles aviõezinhos pequenos ou helicóptero. É quatro vezes mais que as outras opções. A grande vantagem é: você chega lá em 30 minutos, o que é lindo. Outra vantagem é que, se você se dá bem com transporte aéreo, não tem os problemas de ficar enjoado como é possível nas outras opções. Uma desvantagem: sai, é claro, do aeroporto de Salvador, que não é em Salvador (é em Lauro de Freitas), é bem longe da zona turística, então você levaria em torno de, digamos, uma hora e meia do centro até o aeroporto - sendo que o embarque dos marítimos é exatamente no centro.
Temos a opção semi-terrestre, que pode incluir, inclusive, o traslado desde o Aeroporto, se você vai chegar na Bahia especialmente para ir pra Morro (a empresa Cassi Turismo faz isso, talvez haja outras). Daí esse semi-terrestre te leva de Salvador à Ilha de Itaparica de barco, que é ali na frente; de lá você vai de ônibus até Valença, uma cidade em frente à ilha de Morro. De Valença, novamente um barco até Morro. Demora em torno de três horas e meia isso aí (contando desde o cais de Salvador). Vou falar mais desta opção quando for falar de como saí de Morro, que eu saí desta forma.
Então temos a alternativa de ir de catamarã, que é como eu fui. É a opção mais fácil de logística, pois você só chega no terminal náutico (atrás do Mercado Modelo) e compra a passagem para o seu horário (veja aqui as opções de hora). Em alta temporada deve ter todos os horários, quando eu fui, em agosto, o plano era ir na das 13h mas esta não teve, então fomos na das 14:30h, que era da empresa Biotur. A passagem foi R$ 95,00 por pessoa.
Então, assim, o catamarã deles é bem grande, parece bem organizado (os assentos são um tanto apertados, como é comum em catamarãs, então se tiver cheio deve ser um pouco desagradável), mas a viagem demora quase duas horas e meia e você, que não está acostumado, depende da boa vontade do mar para ir de boas ou ir passando mal.
Infelizmente quando fomos o mar não estava de bom humor, a viagem foi bem ruim pelo menos até o meio do caminho, balançando demais, indo pra cima e pra baixo, é tipo uma pequena montanha russa, vai dando frios na barriga, um atrás do outro, você acaba ficando enjoado. E se você quiser andar pelo catamarã tem que ficar se agarrando nas coisas e pessoas, senão você cai no chão.
Aqui fiz um vídeo mostrando um pouquinho do Catamarã na viagem de ida:
Mas, claro, se o mar tiver calmo não deve ter toda essa problemática, deve ser mais tranquilo. Ou não, não sei.
Chegamos lá e os taxistas de carrinho de mão entraram no catamarã abordando todo mundo. É assim lá, logo de abordam pra qualquer coisa. E na parte central da ilha não há automóveis, então todo o transporte é feito por carrinhos de mão, que são os táxis. Então, você pega um dos taxistas (ou ele te pega), diz pra onde você vai e ele faz a logística de colocar suas malas junto com alguém que vá para o mesmo local ou perto. Nossa logística não deu muito certo.
Primeiro, para entrar na ilha você tem que pagar uma taxa de preservação ambiental. Logo que sai do pier, o pessoal responsável te indica a fila em que você tem que entrar para pagar a taxa (só paga na entrada, independentemente de quantos dias vá ficar). Quando lá estivemos era 15 reais por pessoa (menos de 5 anos e maiores de 60 são isentos).
Daí você paga a taxa e sai acompanhando o seu taxista. Acontece que o nosso colocou nossa mala no carrinho com as de outras pessoas e esqueceu que estava com a nossa. Foi andando até uma rua da Segunda Praia, onde ia deixar as malas com alguém que vinha buscar de carro os outros turistas (que estavam na Quarta Praia, que é longe) e só entao se deu por conta que estava com nossas malas, e que já podia ter nos largado no caminho, daí chamou outro taxista e deu nossas malas pra ele e ele voltou com nós alguns bons metros até nossa pousada. O transporte do pier até o meio da segunda praia custou 20 reais (combine antes o valor, para não ter problemas depois).
Uma problemática aqui também é a velocidade dos taxistas. Ele vão bem rápido, acostumados que estão com o local e com as subidas e descidas, e você tem que ir correndo (literalmente) atrás. Ou seja, não é o melhor serviço turístico que há, principalmente para quem não está acostumado e especialmente para quem não fala português e está aterrorizado com alguém de carrinho de mão "fugindo" com suas malas.
Mas não creio que haja grandes problemas com o serviço de táxi, além deste de ser pouco amigável e muito confuso e rápido. De qualquer forma, é uma boa maneira de chegar onde você quer sem se preocupar em encontrar sua pousada em algum mapa (o que pode ser bem complicado, dependendo de qual for).
Há a opção aérea, que seria minha preferida se não tivesse um preço tão mais alto que as outras. Agora que estou escrevendo, esta opção sai em torno de R$ 430,00 por pessoa, naqueles aviõezinhos pequenos ou helicóptero. É quatro vezes mais que as outras opções. A grande vantagem é: você chega lá em 30 minutos, o que é lindo. Outra vantagem é que, se você se dá bem com transporte aéreo, não tem os problemas de ficar enjoado como é possível nas outras opções. Uma desvantagem: sai, é claro, do aeroporto de Salvador, que não é em Salvador (é em Lauro de Freitas), é bem longe da zona turística, então você levaria em torno de, digamos, uma hora e meia do centro até o aeroporto - sendo que o embarque dos marítimos é exatamente no centro.
Temos a opção semi-terrestre, que pode incluir, inclusive, o traslado desde o Aeroporto, se você vai chegar na Bahia especialmente para ir pra Morro (a empresa Cassi Turismo faz isso, talvez haja outras). Daí esse semi-terrestre te leva de Salvador à Ilha de Itaparica de barco, que é ali na frente; de lá você vai de ônibus até Valença, uma cidade em frente à ilha de Morro. De Valença, novamente um barco até Morro. Demora em torno de três horas e meia isso aí (contando desde o cais de Salvador). Vou falar mais desta opção quando for falar de como saí de Morro, que eu saí desta forma.
Então temos a alternativa de ir de catamarã, que é como eu fui. É a opção mais fácil de logística, pois você só chega no terminal náutico (atrás do Mercado Modelo) e compra a passagem para o seu horário (veja aqui as opções de hora). Em alta temporada deve ter todos os horários, quando eu fui, em agosto, o plano era ir na das 13h mas esta não teve, então fomos na das 14:30h, que era da empresa Biotur. A passagem foi R$ 95,00 por pessoa.
Então, assim, o catamarã deles é bem grande, parece bem organizado (os assentos são um tanto apertados, como é comum em catamarãs, então se tiver cheio deve ser um pouco desagradável), mas a viagem demora quase duas horas e meia e você, que não está acostumado, depende da boa vontade do mar para ir de boas ou ir passando mal.
Infelizmente quando fomos o mar não estava de bom humor, a viagem foi bem ruim pelo menos até o meio do caminho, balançando demais, indo pra cima e pra baixo, é tipo uma pequena montanha russa, vai dando frios na barriga, um atrás do outro, você acaba ficando enjoado. E se você quiser andar pelo catamarã tem que ficar se agarrando nas coisas e pessoas, senão você cai no chão.
Aqui fiz um vídeo mostrando um pouquinho do Catamarã na viagem de ida:
Mas, claro, se o mar tiver calmo não deve ter toda essa problemática, deve ser mais tranquilo. Ou não, não sei.
Chegamos lá e os taxistas de carrinho de mão entraram no catamarã abordando todo mundo. É assim lá, logo de abordam pra qualquer coisa. E na parte central da ilha não há automóveis, então todo o transporte é feito por carrinhos de mão, que são os táxis. Então, você pega um dos taxistas (ou ele te pega), diz pra onde você vai e ele faz a logística de colocar suas malas junto com alguém que vá para o mesmo local ou perto. Nossa logística não deu muito certo.
Os taxistas estão no pier quando o catamarã chega (na foto são poucos, a maioria estava já dentro do catamarã pegando malas) |
Guichê para pagar a taxa |
Daí você paga a taxa e sai acompanhando o seu taxista. Acontece que o nosso colocou nossa mala no carrinho com as de outras pessoas e esqueceu que estava com a nossa. Foi andando até uma rua da Segunda Praia, onde ia deixar as malas com alguém que vinha buscar de carro os outros turistas (que estavam na Quarta Praia, que é longe) e só entao se deu por conta que estava com nossas malas, e que já podia ter nos largado no caminho, daí chamou outro taxista e deu nossas malas pra ele e ele voltou com nós alguns bons metros até nossa pousada. O transporte do pier até o meio da segunda praia custou 20 reais (combine antes o valor, para não ter problemas depois).
Nosso taxista |
Mas não creio que haja grandes problemas com o serviço de táxi, além deste de ser pouco amigável e muito confuso e rápido. De qualquer forma, é uma boa maneira de chegar onde você quer sem se preocupar em encontrar sua pousada em algum mapa (o que pode ser bem complicado, dependendo de qual for).
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Impressões sobre Salvador (em agosto)
- Estava tudo limpo e bem cuidado, não tinha cheiro de mijo no Pelourinho nem lixo pela rua, como sempre ouvi falar. Pode ser porque fui em agosto (carnaval deve ser bem diferente) e também porque estávamos em época de campanha eleitoral;
- Senti falta de pimenta. Não comi nada apimentado por lá. Inclusive, fui no acarajé da Dinha, um dos mais famosos, lá no Rio Vermelho, e pedi com pimenta, daí me deram ela em um potinho em separado. Achei muito pra turista ver;
- Aliás, quando pedir acarajé e perguntarem se quer no papel ou no prato, a resposta "no papel" é a melhor, pois é o acarajé inteiro. O acarajé no prato é ele picado, junto com o recheio, pra comer de garfo, não achei muito bom assim, também me pareceu uma versão adaptada pra turista ver, meio sem graça;
- Muitas pessoas te abordando na rua pra vender transporte, pra se oferecer de guias, pra te botar fitinha no braço, pra tirar foto com você vestida de baiana, pra vender colares, pra te oferecer falso Uber. Não foi tão irritante quanto em Morro de São Paulo seria, mas é uma constante que senti também, essencialmente no aeroporto e depois no centro;
- Tudo na cidade é relativamente fácil de chegar, não fica longe, e o táxi (ou Uber) não sai caro. Ainda por cima os ônibus com facilidade te levam aos pontos turísticos principais, só saber onde você quer ir;
- As praias da Barra ficam bem cheias, em fim de semana ou não, é só ter clima bom e tá lotada. A melhor é Porto da Barra, mas parece que em fim de semana é meio impossível de se ter um bom tempo lá, porque é muito repleta de gente (e ela é pequena, com pouca faixa de terra);
- Lá também chove, não acredite no papo "aqui só chove meia hora e abre sol". A época de chuva vai mais ou menos de abril a junho, mas em agosto quando estive lá estava um tanto nublado, um ventinho e depois teve uns dias que choveram seguidamente bem forte, inclusive alguns bairros alagaram. E lembro de ver no noticiário da TV uma repórter com capa de chuva na Barra, dizendo "aqui o normal são ventos de 7 km/h mas hoje estão a 23 km/h";
- Senti falta de pimenta. Não comi nada apimentado por lá. Inclusive, fui no acarajé da Dinha, um dos mais famosos, lá no Rio Vermelho, e pedi com pimenta, daí me deram ela em um potinho em separado. Achei muito pra turista ver;
- Aliás, quando pedir acarajé e perguntarem se quer no papel ou no prato, a resposta "no papel" é a melhor, pois é o acarajé inteiro. O acarajé no prato é ele picado, junto com o recheio, pra comer de garfo, não achei muito bom assim, também me pareceu uma versão adaptada pra turista ver, meio sem graça;
- Muitas pessoas te abordando na rua pra vender transporte, pra se oferecer de guias, pra te botar fitinha no braço, pra tirar foto com você vestida de baiana, pra vender colares, pra te oferecer falso Uber. Não foi tão irritante quanto em Morro de São Paulo seria, mas é uma constante que senti também, essencialmente no aeroporto e depois no centro;
- Tudo na cidade é relativamente fácil de chegar, não fica longe, e o táxi (ou Uber) não sai caro. Ainda por cima os ônibus com facilidade te levam aos pontos turísticos principais, só saber onde você quer ir;
- As praias da Barra ficam bem cheias, em fim de semana ou não, é só ter clima bom e tá lotada. A melhor é Porto da Barra, mas parece que em fim de semana é meio impossível de se ter um bom tempo lá, porque é muito repleta de gente (e ela é pequena, com pouca faixa de terra);
- Estavam uns dias nublados quando lá estive, mas quando abria sol é um sol diferente do sul, é um sol que esquenta mais e mais rápido, parece que tem uma lente de aumento na frente (tem a ver com a latitude e curvatura da Terra, você sabe);
- Lá também chove, não acredite no papo "aqui só chove meia hora e abre sol". A época de chuva vai mais ou menos de abril a junho, mas em agosto quando estive lá estava um tanto nublado, um ventinho e depois teve uns dias que choveram seguidamente bem forte, inclusive alguns bairros alagaram. E lembro de ver no noticiário da TV uma repórter com capa de chuva na Barra, dizendo "aqui o normal são ventos de 7 km/h mas hoje estão a 23 km/h";
Assinar:
Postagens (Atom)