terça-feira, 30 de agosto de 2016

Hotel que fiquei em Salvador: Bahia Othon Palace

Ficamos hospedados no Bahia Othon Palace, em Ondina. Chegando de ônibus percebemos que ele não é muito convidativo para pedestres: fica em cima de uma elevação, você tem que levar suas malas por uma rampa íngreme, e não tem sinalização dizendo "recepção para lá", você tem que adivinhar onde é (a parte frontal dele, que dá pra avenida, é o centro de eventos, não é ali que entra, é na parte que é virada para o mar).

Tudo correto na recepção; chegamos 13:30 mas o checkin seria só 15h, e não havia quarto já disponível para entrar. Então deixamos a mala com a recepção e fomos almoçar no restaurante do hotel. Estavam servindo a sugestão da casa (talvez tivesse um cardápio com mais opções, não sei), que ficou a 65 reais por pessoa (uma salada simples de batata com atum na entrada, um prato principal legal, e uma sobremesa que era bomba de chocolate - o famoso profiterole). O atendimento foi bastante bom, de uma moça vestida de Baiana.

Aqui se descortina outra tendência de Salvador: as pessoas dizem que preferem que você pague em dinheiro, pois assim ganham comissão, ou algo assim. O que está ok, bom pra elas, mas não acho que o hotel tenha que só dar comissão pra funcionário se você pagar em dinheiro, e hóspedes não precisam saber destes detalhes. Enfim.

Quarto 215

Sacada do quarto com vista
 O quarto do Othon é bem grande, não tem antessala, mas tem uma mesinha e duas cadeiras bem confortáveis, boas pra botar na sacada e olhar o mar.

Aliás, aqui está um diferencial: pelo que podemos entender da planta do hotel, todos os quartos têm vista para o mar (o hotel é na beira do mar, sobre um morro). Ficamos em um quarto na ponta, segundo andar, bem em cima do mar e das pedras. O barulho do mar era bastante alto às vezes (e sempre me parecia que estava acontecendo um temporal lá fora, por causa disso - o que não era muito estimulante da vontade de sair à noite).

Ainda sobre o quarto, ele não era assim o que eu esperava em se falando Othon Palace. Achei que fosse um tanto mais, digamos, requintado, ele é um quarto de hotel de praia, com coisas em vime. O que não é ruim, só diferente do que imaginei. A cama era enorme, deve ser king size (a minha é queen size e a do hotel era maior). No nosso quarto havia também banheira, que utilizei um dia e achei bastante boa. Uma parte menos positiva era a porta da sacada, que era bem difícil de abrir e fechar porque estava inchada.

Piscina adulta (a parte divida mais à esquerda é a parte funda)

A piscina adulta do hotel é bem grande, porém só tem duas profundidades bem contrastantes: 1m e 2.1m. Ou seja, se você não nada bem, tem que ficar na parte rasa (que é a mais extensa), só que 1 metro é um tanto sem graça se vc quiser treinar sua natação, dava lá abaixo da cintura (depois fiquei numa pousada cuja água da piscina dava nos ombros, é outra coisa). Mas é agradável para ficar e dá pra nadar sim (só não pode mergulhar). Pra chegar na área da piscina é um pouco trabalhoso, você tem que descer três lances de escada na rua. Um ponto negativo é que só fica aberta até 20h.

O café da manhã é bem variado, com boas comidas, algumas opções regionais e outras para turista. Recomendo o bolo de tapioca (não sei o nome, estou inventando, mas era com farinha de tapioca mais grossinha), que eu sempre pegava. O restaurante (o mesmo que serve almoço e jantar para quem se dispuser a pagar) tem uma vista sensacional.

Vista do principal restaurante

Academia (tem outra sala com bola de pilates e colchonetes)

A academia é bem fraca, tem uns 4 aparelhos de aeróbicos e quase nada pra musculação (há um daqueles aparelhos multifuncionais que dá até medo de mexer). Em um dia havia uns halteres, de pesos baixos (até 10, provavelmente), no outro dia que fui não consegui mais achá-los. Tem também alguns colchonetes e uma bola daquelas grandes de pilates.

Na porta do hotel tem sempre táxi de uma cooperativa (que parece ser mais caro que os comuns). Descendo a rampa até a calçada há um ponto de táxis comuns. Atravessando a rua tem parada de ônibus para ir para a Barra e centro. O prédio vizinho é um flat residence, com várias lojinhas no térreo, incluindo um restaurante a quilo com comida decente e preço bem bom (não achamos nada mais pra comer nas quadras por perto). Há a praia de Ondina ali ao lado, porém levando em consideração as outras praias da cidade, esta não é muito bonita nem tão boa para banho, tanto que estava bem esvaziada quando fomos, com aparentemente nenhum turista (e uns dias depois alguém morreu afogado por ali, então não é das mais tranquilas) - mas se tivesse uma praia igual no Rio Grande do Sul as pessoas se estapeavam por um espaço na areia.

Foi agradável a estadia lá. O wifi era bom, inclusive, mas as coisas do frigobar eram bastante caras (R$ 5,00 uma água de 300 ml). A TV era aquelas antigas, mas tinha canais a cabo. E tenho que dizer que a descarga do vaso sanitário era uma dificuldade pra levar embora as coisas. Mas ó, tinha essa vista linda da piscina no por do sol:





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