Mesmo assim, o passeio valeu muito a pena. Primeiro, realmente a fachada é sensacional, me lembrou a fachada do Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa, mas nem sei se é o mesmo estilo. De qualquer forma, após ver e fotografar a fachada única, você pode entrar para visitar (a entrada custa pouco, e compramos de uma moça que escutava músicas tristes num rádio). Aqui uma dica: contratar um guia no largo onde tem a cruz é algo positivo se quiser saber mais sobre o local e as histórias (riquíssimas) que algo tão antigo certamente possui. A visita é toda por você mesmo, é um lugar enorme, cheio de salas, e quase sem nenhuma indicação do que é o quê.
A igreja em si não é muito chamativa - se você procurar o nome dela, vai aparecer um monte de imagens da outra igreja (que é cheia dos ouros em estilo barroco). Esta daqui é mais comportada, tem estilo neo clássico, porque foi reformada.
A visita começa por uma sala com muitas imagens de santos em tamanho natural, com roupas em tecido, algumas muito interessantes. O que mais me marcou foi o ossuário. Nunca havia estado em um ossuário antes. É uma sala toda em mármore branco, com cruzes e uns desenhos de caveira, algo pra se lembrar.
E além disso, andar pela estrutura enorme do prédio, visitar onde era o claustro, andar pelas escadas e corredores, é um grande exercício de imaginação de como era que as pessoas viviam lá, digamos, em 1700.
Esqueci o nome desta sala, mas tem imagens muito interessantes |
O ossuário |
Dá pra ter altas imaginações nestes corredores |
Você pode subir até lá o órgão |
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